segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Conserveira de Lisboa



Está na alma do povo luso o peixe do seu mar. Sardinhas assadas, pescada, bacalhau cozinhado de tantas maneiras..., carapaus, salmão... enfim, a lista é quase infindável. É por isso que a Conserveira de Lisboa se dedica, há mais de 80 anos, desde 1930, a conservar o peixe português mais um bocadinho, oferecendo (quero dizer, tens que pagar) em cada lata de conserva uma refeição práctica, rápida e nutritiva. Um tipo de comida rápida mas boa e saudável.


A Conserveira de Lisboa detém três marcas sendo elas a Tricana (a da senhora), a Minor (a do gatinho) e a Prata do Mar (com o barco à vela e as gaivotas). A Tricana existe desde 1942 e podemos encontrar nas suas latas peixes grandes e filetes inteiros postos à mão no seu interior. 
A Minor é mais para petiscos e entradinhas, com peixinhos pequenos e pastas de peixe. A Prata do Mar oferece conservas cozinhadas que facilitam o dia-a-dia.




It is in the soul of the Portuguese people the fish from its sea. Grilled sardines, hake, cod cooked in so many ways ..., mackerel, salmon ... anyway, the list is almost endless. That is why the Lisbon Cannery has been dedicated for over 80 years, since 1930, in keeping the fish a little more by offering (I mean, you have to pay) for each can of fish a practical, fast and nutritious meal. A sort of fast food but good and healthy.



The Lisbon Cannery owns three brands being the Tricana one of them (the lady), the Minor (the kitten) and Prata do Mar (with the sailboat and seagulls). The Tricana exists since 1942 and we can find big fish in their cans and they put whole fillets inside by hand.


The Minor is more for snacks and starters with small minnows and fish pastes. The Prata do Mar offers canned cooked that facilitate the day-to-day meals.

A Conserveira de Lisboa fica em plena Baixa da cidade . / You can find the shop of Conserveira de Lisboa here:








terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Monsaraz

Monsaraz é o miradoiro de uma vasta planície, terra secular, muito antiga, feita de cal e xisto, um sítio onde se consegue descansar dos tempos modernos e permanecer longe de todos os maquinismos em fúria. É considerado Património Nacional de Portugal.



É uma vila espantosa que se refugia no interior das muralhas de um castelo medieval e que assumiu uma grande importância durantes as Guerras da Restauração. A sua história é imensa, e apesar de ter sido inicialmente conquistada por Dom Afonso Henriques durante a Reconquista, os Almôadas dominaram-na novamente. Porém, mais tarde, em 1232, Dom Sancho II reconquista-a e doa a povoação à Ordem do Templo (Templários).



As suas ruas estreitas, empedradas, as suas casinhas caiadas e baixas, e a pouca influência da civilização moderna fazem-na uma das mais belas vilas portuguesas.



From Monsaraz you can see a vast plain, secular lands, very old, made ​​of lime and shale, a place where you can relax in modern times and stay away from all machinery in fury. It's National Heritage Portugal.




It's an amazing town that takes refuge within the walls of a medieval castle and assumed great importance while the Restoration Wars. 



Its history is immense, and although it was initially conquered by Dom Afonso Henriques during the Reconquista, the Almohads dominated it again. But later, in 1232, Dom Sancho II recapture it and donate the settlement to the Order of the Temple (Templars).



Its narrow streets, cobbled, its whitewashed small houses, and little influence of modern civilization make it one of the most beautiful towns in Portugal.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa


Foi fundado no século X por D. Godo Trutesindo Galindes, ascendente de Egas Moniz, o aio, que erguer neste local o seu paço. Serviu de refúgio ao abade Radulfo, aquando das invasões de Almançor (994). Constituía-se em uma comunidade beneditina.


O mosteiro foi desocupado muitos anos depois e veio a cair em estado de degradação. Foi alvo de algumas obras de manutenção no século XI, vindo a ser completamente recuperado em meados do século XIII. Nesta mesma época foi feita a ampliação da Igreja anexa.



Novas campanhas de conservação e restauro foram empreendidas no século XVIII e, mais tarde, no século XX, após um violento incêndio ter devorado os tetos de madeira da igreja em 1927.
Apresenta um estilo arquitetónico na transição entre o estilo românico e o estilo gótico.
Integra o conjunto do mosteiro uma igreja românica de três naves de apreciáveis proporções, na qual se destaca uma bela rosácea na fachada. A sua traça teve influência sobre toda a região de Penafiel, podendo dizer-se que este templo se enquadra no estilo doutros monumentos românicos, como os de Roriz, Gândara, Travanca e Pombeiro.



No interior deste mosteiro encontra-se sepultado Egas Moniz, preceptor de Afonso I de Portugal. No interior do túmulo existe uma pequena caixa de cobre com as suas cinzas fúnebres. O túmulo em si é uma magnífica peça com altos-relevos que retratam a ida do aio de D. Afonso Henriques à Corte do reino de Leão.



It was founded in the X century by D. Godo Trutesindo Galindo ascendant of Egas Moniz, the governor, to build in this place his palace. Served as a shelter to abbot Radulfo, when of invasions of Almançor (994). Constituted themselves as an Benedictine community.
The monastery was vacated very years after and one shafts to drop in state of degradation. Was target of some maintenance works in the eleventh century, come to be completely recovered in mid thirteenth century. In the same time was made an amplification of the attached church.



New conservation campaigns and restoration were taken in the eighteenth century and later, in the twentieth century, after a violent fire the wooden roof was devored in 1927.
Presents an architectural style in the transition between Romanesque and Gothic.
Integrating the conjunt is the monastery Romanesque Chruch of Three ships with significant proportions, in which stands a beautiful rosacea in the front. Their trace TVs influence on the whole region of Penafiel and can tell you that this temple fits the other monuments of romance style, such as Roriz, Gander, Travanca and Pombeiro.



Inside this monastery we can find Egas Moniz, the preceptor of Alfonso I of Portugal, buried. Inside the tomb there is a weird little copper box with his funeral ashes. The tomb itself is a great sin with high-reliefs that portraits the visit of the governor of D. Alfonso Henriques to the court of the kingdom of Lion.


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Marvão

De todos os pequeninos recantos de Portugal, Marvão é daqueles que nos vem logo à cabeça. A sua localização, no topo de um monstruoso penedo, no cume de uma altíssima serra, é, sem dúvida, uma das suas maiores singularidades. Porém, pelo facto de parecer parada no tempo, a vila de Marvão conservou os seus traços arquitetónicos e tradições medievais, inspirando qualquer visitante a uma viagem pela idade de antigamente.

Of all the little nooks of Portugal, Marvão is one of those that comes immediately to our mind. Its location on the top of a monstrous rock, on the summit of a high mountain, is undoubtedly one of its greatest oddities. However, because it looks frozen in time, the town of Marvão retained its architectural characteristics and medieval traditions, inspiring any visitor on a journey through the medieval age.











segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Vale do Douro

O Vale do Douro, onde o famoso Vinho do Porto é produzido, possui uma esquisita beleza. Tão invulgar que nos permite estas imagens de cortar a respiração!

Douro Valley, where the famous Porto wine is produced, has an unequal beauty. It enormous invulgarity allow us these heart breaking pictures!





sábado, 3 de novembro de 2012

Bordallo Pinheiro




A Faianças Artísticas Bordallo Pinheiro foi fundada em 1884 com o propósito de revitalizar as artes tradicionais da cerâmica e do barro, cruzando-as com a modernidade de diversos estilos que anunciavam o futuro, mas, acima de tudo, com a originalidade do seu criador, Raphael Bordallo Pinheiro. Assim nascia a produção em série de peças indissociáveis, até hoje, do nosso imaginário, e referências culturais de carácter universal.



Bordallo dedicou atenção a todos os pormenores na edificação do seu maior projecto: desde a escolha do terreno, moldura verdejante onde brotavam nascentes e se encontravam dois barreiros, até à construção da escola primária para os filhos dos operários, no espaço da fábrica, em pleno relvado.



A paixão e criatividade colocadas no trabalho, a consciência social, o humor e a transgressão de ideias feitas deram à empresa uma qualidade notável, tornando-a responsável por uma herança de enorme valor. Um património artístico e histórico que é agora resgatado pela aquisição da Faianças Bordallo Pinheiro por parte da Visabeira Indústria.



Continuando a utilizar grande parte das técnicas centenárias na reprodução dos modelos, a Faianças Bordallo Pinheiro prossegue a recuperação de um legado insubstituível. Paralelamente, e animada pelo mesmo espírito pioneiro, é uma empresa inovadora, criando produtos de cariz contemporâneo e reforçando o seu prestígio nos diversos mercados em que marca presença.  

in http://www.bordallopinheiro.pt/ Bordallo Pinheiro 125 Anos de História

Os números da Bordallo Pinheiro, hoje em dia, são absolutamente incríveis, produz 6000 peças por dia, e exporta grande parte da sua produção para grandes mercados, EUA, Alemanha, França, Austrália, Canadá, Dinamarca, Holanda e Japão.



The Artistic Faianças Bordallo Pinheiro was founded in 1884 with the purpose of revitalizing the traditional arts of ceramics and clay, crossing them with the modernity of many styles that portend the future, but, above all, with the originality of its creator, Raphael Bordallo Pinheiro. Thus was born the series production of parts inseparable, until today, our imagination, and cultural references wildcard.



Bordallo devoted attention to every detail in the building of his biggest project: from the choice of ground, where sprouted green frame and springs were two pits, until the construction of the primary school for the children of workers in the factory, in full lawn.



The passion and creativity put in work, social awareness, humor and transgression of ideas have made ​​the company a remarkable quality, making it responsible for a legacy of enormous value. An artistic and historical heritage that is now rescued by the acquisition of Faianças Bordallo Pinheiro by the Visabeira Industry.



Continuing to use the majority of techniques centennial reproduction of models, Faianças Bordallo Pinheiro continues to recover an irreplaceable legacy. In parallel, and animated by the same pioneering spirit, is an innovative company creating contemporary products of nature and enhancing its prestige in the various markets where it is present.

More than 6000 pieces are made each day.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ginginha Espinheira



Se há coisa que não se deve perder quando se visita Lisboa é um pequenino espaço no Largo de São Domingos, no Rossio, uma loja que nunca passa despercebida, muito em parte pelo painel alusivo ao que vende (poema) e por ser considerado património lisboeta mas principalmente pela doce bebida que serve em pequenos copitos. Logo podemos constatar a afluência das pessoas àquele estabelecimento, porquê?, pois nele é servido a Ginginha Espinheira, um destilado feito a partir das melhores gingas, um fruto bastante parecido à cereja. Pode-se beber "sem ela ou com ela", ou seja, com ou sem uma ginga curtida no fundo do copo.




É sem dúvida a bebida lisboeta, idealizada em 1840 pelo monge da Igreja de Santo António, Francisco Espinheira, que deixou ginjas a macerar em aguardente para, de seguida, mesclá-las com água, açúcar e canela. Porém, o empreendedor da Ginga do Largo de São Domingos foi um galego que se estabeleceu em Lisboa e abriu aquela pequenina loja a um canto do Rossio.





Hoje em dia, a ginginha Espinheira já vai na quinta geração e são produzidos anualmente 150 mil litros desta bebida alcoólica, sendo uma grande parte destinada à exportação. O encanto desta bebida é comprovado pela veracidade dos versos que se encontram num painel à entrada da loja "é mais fácil com uma mão dez estrelas agarrar, fazer o sol esfriar, reduzir o mundo a grude, mas ginja com tal virtude é difícil de encontrar!"







If there is something you can not lose when you visit Lisbon is a small place in Largo de São Domingos, in Rossio, a corner shop that, despite its small size, never passes unnoticed, somehow because of its allusive pannel in the outside which has a poem and because of being considered Lisbon and Portugal patrimony. Despite this, is the liquor sold inside which attracts visitors and tourists. Ginginha Espinheira, an alcoholic drink made from a special quality of sour cherry, in Portuguese Ginja, that should be drank in small glasses with the cherry in the bottom or without it.





It is undoubtedly the Lisbon drink, created in 1840 by the monk of St. Anthony's Church, Francisco Espinheira, who left to macerate cherries in brandy for, then mix them with water, sugar and cinnamon. However, the entrepreneur of Ginga of Largo de São Domingos was a Galician who settled in Lisbon and opened that little shop in the corner of Rossio.




Today, the Ginginha Espinheira goes in its fifth generation and are annually produced 150,000 litres of this liquor, most of them exported. The charm of this drink is proven in the veracity of the verses that are on a panel at the entrance of the store "is easier with one hand grasping ten stars, making the sun cool down, reducing the world to stick, but sour cherry liquor with such virtue is hard to find ! "



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Chá Gorreana

O Chá Gorreana é o mais velho da Europa, continuadamente produzido na Ilha de São Miguel, nos Açores, desde 1883.

The Gorreana Tea is the oldest in Europe, produced in Ilha de São Miguel, Azores, since 1883.

Veja o documentário criado pela equipa do blogue.Enjoy the documentary below produced by our team:




terça-feira, 25 de setembro de 2012

Chcolates Regina




Em 1928, nasceram na rua Sá de Miranda, em Alcântara, os chocolates Regina, que foram durante várias décadas dominantes no mundo dos chocolates em Portugal, característicos pela sua criatividade, pelo sabor e claro (como acontece em quase todos os produtos portugueses), pela sua qualidade.
Várias gerações de miúdos e graúdos se recordam dos chocolates lançados pela Regina: as tabletes de chocolate de leite com amêndoas no interior, a velha tablete de chocolate com um rótulo amarelo e com um sabor verdadeiramente vintage, as várias tabletes de chocolate com recheio a diversas frutas cristalizadas, os pequenos bombons com uma explosão de sabor no seu interior…



 Todavia, os produtos mais icónicos são sem dúvida as pequenas sombrinhas de chocolate da Regina, assim como os lápis de chocolate, o Floc Choc (tablete de chocolate com cereais crocantes) e o Coma com Pão, uma tablete de chocolate nutricionalmente e fisicamente concebida para ser comida entre duas fatias de pão, hmmm… A Regina também era conhecida pelas máquinas de furos, que animavam muitas feiras e mercados. O que é isto de máquina de furos? É um género de máquina árcade, que nos propõe um jogo cujo objectivo é o de espetar uma agulha (em ponto grande) em vários buracos, ou furos, de modo a caírem para o fundo da máquina bombons com recheios diferentes. Alguns (os prateados e os dourados), até podiam ser levados ao dono da máquina e davam direito a um prémio (um cromo de futebol, normalmente). O aumento da popularidade dos chocolates foi de tal ordem que em 1970, 500 operários fabricavam 15 toneladas diárias de produtos Regina.



Mas claro, quando se fala dos chocolates Regina, há também que se falar da fábrica de chocolates Imperial, também portuguesa, que criou marcas de chocolates que rivalizaram com os da Regina. A Imperial foi fundada uns poucos anos depois da Regina, em 1932, e desde cedo se tornou notória pelos chocolates Bom-Bokas, Fantasias de Natal, Pantagruel, Pintarolas e Allegro.



1982 foi um ano igualmente importante para ambas as fábricas de chocolate. Enquanto os chocolates Regina atingiam o seu apogeu de produção e popularidade, a Imperial celebrava o seu 50º aniversário, ocasião em que lançou para o mercado os chocolates Jubileu, também muito afamados. Contudo, a partir desse ano, e em regra geral, todos os produtos portugueses sofreram uma queda nas suas vendas. Porquê? Ora, devido à entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia permitiu-se a entrada no país de poderosas marcas estrangeiras de chocolates, que trouxeram uma concorrência asfixiante para marcas como a Regina e a Imperial. Enquanto a Imperial sobreviveu aos ataques dos concorrentes, por exportar produtos para o Japão e o Brasil, a Regina acabou por sair vencida e caiu no esquecimento durante os anos 90.



Felizmente, em 2000, a marca de chocolates Regina renasceu, ao ser comprada pela sua antiga rival, a Imperial. Em 2002, voltaram a ser produzidos os chocolates Regina, com o mesmo sabor e qualidade, só com um design gráfico diferente e a Imperial elaborou um estudo de mercado do qual concluiu que a Regina ainda tinha uma notoriedade superior a 90% em Portugal. A partir daí, a Regina tornou-se líder nacional na categoria de chocolates com amêndoas e avelãs e está hoje presente em mais de 20 países pelo mundo fora, entre eles os EUA, Canadá, Brasil, Venezuela e Itália. É hoje uma mega tendência, ao que agora detêm o título de produto Retro-Future, isto é, uma marca vintage que fez as delícias de gerações do passado que está hoje bem viva e com perspectivas para o futuro. 





The Regina chocolates were born in 1928 in rua Sá de Miranda, in the Portuguese town of Alcântara. Regina was for many decades the main chocolate brand in the Portuguese chocolate world, characteristic for its creativity, flavour and, of course (similarly to almost every other Portuguese product), for its quality.
Many generations of people of all age groups remember the Regina chocolates:  the milk chocolate bars with almonds, the old chocolate bar with a yellow wrappage and a truly vintage taste , the many chocolate bars stuffed with crystalized fruits, the little bonbons with an explosion of flavour in its core…



 However, the most iconic chocolates are clearly the little chocolate umbrellas, as well as the chocolate pencils, the Floc Choc (a crunchy cereal chocolate bar), and the Coma com Pão (Eat with Bread), a chocolate bar nutritionally and physically designed to be eaten between two bread buns, hmmm… Regina is also known for its máquinas de furos (hole machines), which livened up many fairs and markets. Now, what is a máquina de furos? It’s an arcade-like machine with a game whose goal is to stick a needle (a big one) in many holes, so to make bonbons with various flavours fall to the bottom of the machine.  Some of the bonbons (the silver and the golden ones) could even be taken to the machine owner in order to receive a prize (normally a football sticker).  The increase on the popularity of the chocolates was so, that in 1970, 500 workers produced 15 tons of Regina products every day.



But, of course, when you hear about Regina chocolates, you also have to hear about Imperial, another Portuguese chocolate factory, which created chocolate brands that were rivals to Regina. Imperial was founded a bit later than Regina, in 1932, and from its start it became notorious for the chocolates Bom-Bokas, Fantasias de Natal, Pantagruel, Pintarolas and Allegro.



1982 was an equally important year for both chocolate companies. While Regina reached its production and popularity heyday, Imperial celebrated its 50th anniversary by bringing to the market the new Jubileu chocolates, which also became very famous. Even so, from that year on, in general, every Portuguese product experienced a drop in their sales. Why? Well, because of Portugal’s entry in the European Economic Community, many powerful foreign chocolate trademarks entered in our country, leading a suffocating competition to brands like Regina and Imperial. While Imperial survived from the attacks of its competitors, by exporting their products to Japan and Brasil, Regina couldn’t keep up and fell into oblivion in the 90s. 



Luckily, in 2000, the Regina chocolates brand was reborn, when it was bought by its old rival, Imperial. In 2002, the Regina chocolates were back on the market, with the same taste and quality, only with a different graphical design, and Imperial conducted a market poll, from which concluded that Regina still detained a popularity superior to 90% in Portugal. From that moment on, Regina became the national leader in the chocolate with almond and hazelnut category and it is now in more than 20 countries throughout the world, including the USA, Canada, Brazil, Venezuela and Italy. It is today a mega-trend, and it holds the title of Retro-Future product, that is to say, a vintage brand that delighted past generations, which is today well alive and looking towards the future.





Escrito por Joaquim Ventosa.
Este artigo não obedece ao Novo Acordo Ortográfico.